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Depressão e ansiedade afetam mais as mulheres




Em um estudo publicado pela HealthTech 3778, a maior healthtech de saúde para empresas do Brasil, identificou que 30% das mulheres têm diagnóstico de depressão e ansiedade.


Esses dados destacam a gravidade do problema e a importância de buscar tratamentos eficazes para a depressão e ansiedade.


O que é depressão?


A depressão é um transtorno mental comum caracterizado por sentimentos persistentes de tristeza, desânimo e perda de interesse em atividades diárias. É mais do que apenas um breve período de tristeza; os sintomas devem durar pelo menos duas semanas para um diagnóstico formal de depressão. Este transtorno afeta o modo como a pessoa sente, pensa e lida com as atividades cotidianas, como trabalhar, comer ou dormir.


Principais Sintomas


  • Humor deprimido a maior parte do dia, quase todos os dias.

  • Perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram prazerosas.

  • Mudanças significativas no peso ou no apetite.

  • Insônia ou hipersonia quase diária.

  • Agitação ou letargia observada por outros.

  • Fadiga ou perda de energia.

  • Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva.

  • Dificuldade de concentração, indecisão.

  • Pensamentos recorrentes de morte ou ideias suicidas.


Causas


As causas da depressão podem incluir uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. Eventos de vida estressantes, como a perda de um ente querido, dificuldades financeiras ou um divórcio, podem desencadear a depressão em pessoas que já têm predisposição para a doença.


Qual a diferença entre depressão e ansiedade?


Depressão e ansiedade são transtornos mentais distintos, mas frequentemente coexistem, o que pode confundir na hora de identificar e tratar cada condição.


Enquanto a depressão apresenta os sintomas acima citados a ansiedade apresenta os seguintes sinais:


  • Preocupação excessiva com atividades ou eventos, mesmo comuns, resultando em stress significativo.

  • Inquietação ou sensação de estar "no limite".

  • Facilidade em cansar-se.

  • Dificuldade em concentrar-se ou sensação de branco na mente.

  • Irritabilidade.

  • Tensão muscular.

  • Perturbações do sono (dificuldade em adormecer ou manter o sono).


Principais Diferenças


Foco dos sintomas: Na depressão, o foco está na tristeza e perda de interesse; na ansiedade, o foco está na preocupação e no medo.


Estado emocional predominante: Depressão muitas vezes traz apatia e desesperança, enquanto ansiedade traz medo e tensão nervosa.


Manifestações físicas: Enquanto ambos podem compartilhar alguns sintomas físicos como fadiga e problemas de sono, a ansiedade é mais comumente associada com sintomas físicos de tensão, como tensão muscular e palpitações.


Porque a depressão e a ansiedade costumam ser mais frequentes nas mulheres?


Vários fatores contribuem para essa disparidade, incluindo biológicos, psicológicos e sociais.


Fatores Biológicos


As mulheres são mais suscetíveis a flutuações hormonais que podem influenciar o humor. Mudanças hormonais significativas ocorrem durante a menstruação, gravidez, pós-parto e menopausa. Esses períodos podem aumentar o risco de depressão devido ao impacto dessas flutuações no cérebro.


Fatores Psicológicos


As mulheres têm maior probabilidade de experimentar ansiedade e estresse, que estão frequentemente associados à depressão. Além disso, questões como a imagem corporal e a pressão para desempenhar múltiplos papéis sociais (como cuidadora, profissional e mãe) também podem aumentar a carga psicológica.


Fatores Sociais


Questões como violência doméstica, abuso sexual e desigualdade de gênero podem contribuir para a maior incidência de depressão entre as mulheres. A pobreza, que afeta mais mulheres que homens globalmente, também é um fator de risco significativo.


Os tratamentos para depressão e ansiedade variam de acordo com a severidade dos sintomas e a resposta do indivíduo às intervenções iniciais. Abaixo estão algumas das opções mais comuns de tratamento, com um destaque especial para a Estimulação Magnética Transcraniana com Navegação (EMT-NAV), uma técnica avançada:


Tratamentos Comuns para Depressão e Ansiedade


Terapia Psicológica: Terapias como a cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia interpessoal são eficazes para ambos os transtornos. Elas ajudam a modificar padrões de pensamento negativos e desenvolver melhores estratégias de enfrentamento.


Medicamentos: Antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), são frequentemente prescritos tanto para depressão quanto para ansiedade. Ansiolíticos podem também ser utilizados, especialmente para o manejo de ansiedade aguda.


Estilo de Vida e Mudanças Comportamentais: Incluir atividade física regular, manter uma dieta balanceada, garantir um sono adequado, e praticar técnicas de relaxamento como a meditação podem melhorar significativamente os sintomas.


Suporte de Pares e Grupos de Apoio: Participar de grupos de apoio ou terapia em grupo pode proporcionar alívio e compreensão através do compartilhamento de experiências.


Estimulação Magnética Transcraniana por Navegação (EMT-NAV)


A Estimulação Magnética Transcraniana por Navegação (EMT) é um tratamento não invasivo que usa campos magnéticos para estimular pequenas regiões do cérebro. Vantagens da EMT-NAV:


Precisão Maior: Ao utilizar imagens para guiar a aplicação dos pulsos magnéticos, a EMT-NAV pode atingir áreas do cérebro com maior precisão, o que pode melhorar os resultados do tratamento.


Segurança e Conforto: É uma opção segura, com poucos efeitos colaterais, e não requer sedação ou intervenção cirúrgica.


Eficácia: Estudos mostram que a EMT-NAV pode ser eficaz para pacientes que não responderam a tratamentos farmacológicos, oferecendo uma alternativa valiosa para aqueles que sofrem de depressão resistente ao tratamento.


A EMT-NAV é particularmente considerada quando tratamentos convencionais não foram efetivos ou quando o paciente apresenta contraindicações ou efeitos colaterais significativos aos medicamentos. Como sempre, a escolha do tratamento deve ser feita com base nas necessidades individuais do paciente e sob orientação de um profissional de saúde qualificado.

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