O Transtorno Depressivo Maior (TDM), é uma condição clínica que afeta milhares de pessoas no mundo. Essa doença é tratável, porém, estudos apontam que muitos pacientes não recebem o tratamento adequado, o que acarreta em maiores sofrimentos e, até mesmo, em disfunções significativas. Para evitar isso, a remissão sustentada é a abordagem correta, não como objetivo final, mas como um resultado a longo prazo para que o paciente alcance um estado de espírito mais tranquilo e equilibrado.
A remissão ocorre quando o paciente apresenta sintomas mínimos de depressão e uma melhora em sua qualidade de vida, que é medida pela Escala de Ajuste Social através de fatores como entusiasmo, aperfeiçoamento no relacionamento interpessoal e desempenho no trabalho, na escola ou na faculdade. O tratamento pode ser feito com ou sem o uso de medicamentos, dependendo do caso do paciente. Isso porque, nos casos de TDM, não foram registrados ensaios laborais identificando quais intervenções neuroquímicas possuem uma taxa maior de sucesso. Assim, para apontar o uso de um medicamento, o médico especialista precisará analisar cuidadosamente cada caso.
A recaída nos casos de remissão
A possibilidade de recaída é uma preocupação entre os pacientes com depressão. Quando falamos em remissão, estudos demonstram que a taxa de recaída é significativamente menor, chegando a aproximadamente 25%, em comparação aos casos de pacientes que pararam o tratamento quando tiveram uma resposta satisfatória, de cerca de 75%.
Os resultados deste estudo confirmam a importância de continuar o tratamento do Transtorno Depressivo Maior até o estado de remissão, não parando quando o paciente apresenta uma resposta apenas satisfatória.
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Fontes:
https://jaoa.org/article.aspx?articleid=2093012#72955042
https://pebmed.com.br/quando-o-paciente-esta-realmente-recuperado-da-depressao/
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